O interesse público por objetos não identificados e fenômenos associados ganhou força nos últimos anos, especialmente quando o oceano é apresentado como palco de relatos enigmáticos. Esta matéria não afirma verdades absolutas, mas oferece hipóteses, caminhos de investigação e perguntas que orientam a pesquisa séria e colaborativa. O objetivo é esclarecer conceitos, apresentar evidências disponíveis e indicar lacunas que demandam dados, metodologias e escrutínio constante.
Vamos por etapas !
1 — O que são OSNIs, OVNIs e portais dimensionais?
OSNI e OVNI: objetos ou fenômenos não identificados observados em ambientes marítimos e aéreos. A combinação de relatos visuais, dados de sonar e testemunhos forma o núcleo das investigações.
Portal dimensional e vórtice cósmico: hipótese de passagens entre dimensões, estados de espaço-tempo ou realidades paralelas. Embora discutida na física teórica, não há confirmação empírica consolidada.
Hipóteses em debate:
A) Tecnologia avançada adaptada ao meio marinho: veículos submersos ou emergentes que utilizariam geometrias oceânicas para camuflagem, eficiência energética e rotas entre zonas.
B) Fenômenos naturais ou tecnologias humanas não reveladas: eventos geofísicos raros, sistemas de navegação experimental ou interpretações equivocadas de sensores.
C) Interação dimensional: passagens que operam sob condições especiais, conectando regiões distintas do espaço-tempo ou dimensões alternativas.
2 — Por que os mares ganham destaque ?
As profundezas oferecem silêncio operacional e complexidade ambiental, o que facilita fenômenos além da compreensão comum. Correntes, pressão, temperatura, magnetismo e atividade sísmica criam um mosaico de condições que, na hipótese, poderiam sustentar eventos incomuns. Relatos históricos de avistamentos marítimos alimentam a ideia de que os oceanos são ambientes privilegiados para observações de OSNIs e possíveis portais, sem que isso constitua prova científica definitiva.
Triângulos marítimos, como Bermudas e Dragão, costumam surgir na conversa pública justamente pela combinação de relatos, dados ambientais conhecidos e a sensação de que há padrões a serem compreendidos.
3 — Evidências, lacunas e padrões.
Evidências existentes incluem relatos visuais, dados de sonar, leituras de magnetometria e testemunhos. A robustez científica, porém, depende de dados abertos, validação por pares e replicabilidade.
Lacunas críticas: Ausência de um repositório público padronizado de relatos e dados ambientais. Falta de protocolos de coleta, verificação e divulgação que permitam comparação entre estudos. Dificuldade de distinguir entre fenômenos naturais, atividades humanas e potenciais fenômenos não convencionais.
4 — Métodos de estudo recomendados Abordagens estatísticas.
Teste de frequência (Qui-quadrado) para avaliar desvios entre observados e esperados.
Análise temporal para identificar picos de incidência.
Clustering espacial para detectar concentrações de eventos. Modelos de regressão espacial para relacionar ocorrências a variáveis ambientais (correntes, magnetismo, temperatura, atividade sísmica).
Abordagens de dados:
Padronizar relatos com dados ambientais que acompanham cada ocorrência (data, hora, localização, profundidade, condições).
Evidências multimodais: vídeos, fotos, gravações sonoras, leituras de sensores. Ciência cidadã com validação por pares e diretrizes éticas de publicação.
5 — Triângulos marítimos e padrões regionais.
Triângulos das Bermudas e do Dragão aparecem como áreas históricas de relatos de desaparecimentos. A hipótese de portais ou fenômenos não convencionais pode estimular perguntas, mas requer evidência robusta para formar conclusões aceitas pela comunidade.
Abordagem analítica recomendada: comparar padrões entre as áreas com métodos estatísticos rigorosos, controlando fatores ambientais conhecidos, e buscando replicabilidade de resultados em dados independentes.
Em prévias recomendações:
O tema permanece na fronteira entre física teórica, geofísica, oceanografia e ufologia. Embora não haja confirmação empírica de portais dimensionais, a abordagem proposta foca em hipóteses, dados abertos, replicabilidade e ética. A resposta depende de dados, validação por pares e colaboração entre comunidades diversas.
6 - Evidências e Investigações reais e atuais da Marinha Americana.
Os vídeos do Pentágono que mostram OVNIs marítimos e submergíveis foram investigados inicialmente pela Marinha dos Estados Unidos, que confirmou a autenticidade das imagens. Esses vídeos foram capturados por câmeras infravermelhas (térmicas) de aviões de caça e, em pelo menos um caso, por sensores instalados em um navio de guerra (USS Russell). As imagens mostram objetos com movimentos rápidos e trajetórias incomuns sobre o oceano, alguns com aparências que pilotos descreveram como pirâmides voadoras. A investigação contou com relatos das equipes que estavam nas aeronaves e nos navios, análise técnica das gravações e avaliações preliminares de inteligência militar. A autenticidade dos vídeos foi reconhecida oficialmente em 2019, e eles foram liberados ao público em 2020 para esclarecer dúvidas e evitar especulações infundadas. O Pentágono afirmou que, apesar de comprovarem a existência dos objetos, isso não confirma que sejam de origem alienígena nem descarta outras explicações, mantendo as análises em aberto.
Além da análise visual, as investigações envolveram a coleta de dados de radar, comunicação entre pilotos e equipe técnica, e esforços para identificar tecnologias terrestres que pudessem explicar os fenômenos, o que até agora não foi conclusivo. O Congresso dos EUA recebeu relatórios detalhados com base nesses vídeos, seguindo uma exigência legal para estudar e informar a população sobre esses fenômenos aéreos não identificados. Portanto, os vídeos do Pentágono foram investigados com rigor técnico, combinando relatos humanos, análise de dados sensoriais e revisão das possibilidades tecnológicas conhecidas, mas ainda sem uma explicação definitiva sobre a natureza dos objetos mostrados nas imagens.
Assim, entre análises formais e informais, a ideia de que portais dimensionais relacionados aos OVNIs estariam nos mares e oceanos é uma possibilidade intrigante, alinhada com muitos relatos e teorias, e aguarda maiores investigações científicas para confirmação.
Fonte : Grupo Brasileiro de Ufologia



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